
José Gomes estreou-se com um empate no primeiro jogo disputado em casa ao comando do Marítimo. 2-2 foi o resultado, num encontro emocionante relativo à décima terceira ronda da Liga NOS.
Daizen inaugurou o marcador logo aos cinco minutos, na sequência de uma grande penalidade, e Rúben Ferreira, já no período de descontos, assinou o segundo remate certeiro dos insulares.
Nesta partida, apesar do empate, a equipa de José Gomes foi superior em vários aspectos, como posse de bola ou remates, inclusive naqueles enquadrados com a baliza.
O Marítimo soma, assim, 12 pontos, apenas menos dois do que o adversário de hoje, e pressiona, também, Moreirense (14 p.), Belenenses (14 p.) e Vitória de Setúbal (13 p.).
“Os adeptos, tal como em qualquer parte do mundo, querem ganhar e nós temos de os chamar, fazer bons jogos e marcar golos para nos apoiarem. Os adeptos, pela grandeza do clube, são exigentes, habituados a bom futebol e boas classificações”, referiu José Gomes, em declarações prestadas à Sport TV.
O treinador explicou, também, a origem do golo do Marítimo nos últimos instantes da partida. “Não é possível justificar este resultado com nervosismo. Houve falta de eficácia. Tivemos oportunidades de golo, mas falhámos. O que fez com que não perdêssemos foi o enorme espírito de equipa e acreditar até ao fim”.
José Gomes referiu que o Marítimo não pode apenas pensar no mercado de transferências: “Temos equipa para alcançarmos os nossos objectivos. Mesmo que haja espaço para a entrada de jogadores, é preciso justificar que é preciso lutar por coisas maiores. Não vamos pensar a longa distância: teremos, já no sábado, um adversário duro, difícil e com níveis competitivos muito altos. Temos de resolver isso e, paralelamente, pensar nas soluções que podemos trazer com a abertura do mercado. São, no entanto, estes jogadores que temos de acarinhar e ajudar a jogarem melhor”.
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Golo de Rúben Ferreira
Foto: Record