José Gomes vai dirigir tecnicamente o Marítimo que, nesta segunda-feira, pelas 21 horas, visita o Portimonense.
A equipa madeirense soma mais sete pontos do que os algarvios e tem demonstrando futebol de bom nível, não acusando o facto de a Liga NOS ter sido interrompida devido à Covid-19.
“Atendendo a nossa classificação, não podemos fugir à questão deste resultado ter um peso maior, porque, neste momento, o Portimonense está na zona de descida e, ganhando, aumentaríamos a distância para essa posição, portanto, tem valor acrescido”, referiu hoje José Gomes.
O experiente técnico quer “manter o espírito, a entrega, agarrar no desafio com força para que as coisas corram a favor” e admitiu que 31 pontos podem não chegar para conquistar permanência. “Há muitos jogos. É verdade que há alguns jogos entre adversários diretos, mas há muitos pontos em disputa, com adversários que não estão envolvidos nessa luta, e, a serem conquistados, 31 pontos podem não ser suficientes”.
José Gomes sublinhou, também, os méritos da equipa anfitriã: “Vamos concentrar neste jogo, contra um adversário muitíssimo bem orientado, recheado de bons jogadores. O Portimonense tem feito jogos de grande qualidade, tem apresentado, nos últimos três jogos, mais qualidade e intensidade nas segundas partes do que nas primeiras. Acho que vão ter a preocupação de, neste jogo, entrarem mais fortes e melhor na primeira parte”.
A pressão está, segundo José Gomes, associada a este duelo: “Quando não há definição da classificação, quando não se atingiram os objetivos, a pressão é permanente. Faz parte desta profissão. Cada jogo poderá ter uma interferência importante na classificação final e a pressão existe. É inerente a ser profissional de futebol trabalhar e jogar sob pressão e acho que essa pressão é repartida. O fator casa, que tem demonstrado neste campeonato ter menos peso, porque não há adeptos, provavelmente aumentará um pouco a pressão a quem joga em casa”.
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Foto: CSMarítimo