“Estamos numa luta contra clubes com uma dimensão muitíssimo menor, mas que representam outras regiões e, portanto, não é por sermos de Lisboa que vamos ter uma proteção diferente do que aqueles que estão na Madeira, porque os que estão na Madeira dão um contributo muito mais forte, uma imagem muito mais forte ao nosso futebol do que os clubes que estão mais perto da capital”, sublinhou o técnico dos verde rubros, na antevisão ao embate diante do Vitória de Guimarães, da 30.ª jornada.
Para o treinador maritimista, “basta olhar para os jogos em casa e ver o estádio cheio”, para ver o impacto que o clube insular traz à I Liga portuguesa.
“Isto no peso da imagem do nosso campeonato não tem importância? Não merece ser respeitado? Exijo que seja respeitado, uma exigência dentro das minhas limitações de treinador do clube”, frisou José Gomes, fazendo referência à forte assistência nos jogos caseiros, com mais de nove mil espetadores na presente temporada, valores acima da média da grande maioria dos clubes do principal escalão.“Acho que tem um peso muito importante no nosso campeonato e que até devia, provavelmente, ser visto, até pelos senhores de Lisboa, com outros olhos e outra atenção e cuidado e serem mais críticos quando prejudicam em determinadas coisas o Marítimo”, destacou, enfatizando que a Madeira “é de Portugal e que o Marítimo não caiu de paraquedas no futebol português”.