José Gomes revelou ao talkSport que pretende treinar um clube do ‘top 4’, embora tenha realçado que se sente “a 200 por cento no Reading”.
“Pretendo chegar um clube do ‘top 4’ que me dê a oportunidade de lutar por desafios de alto nível como ‘manager’- Cheguei a Inglaterra e agora o meu foco é tentar corrigir os problemas do Reading, sob o “Fair Play” Financeiro, para construir o plantel para a próxima época”, salientou José Gomes.
O treinador explicou, também, que “o foco no Reading está a 200 por cento, mas tenho este objectivo – dentro de mim está uma voz a dizer ‘vai porque estarás lá brevemente’. Talvez isto não soe muito bem, mas não tenho problema de assumir que quero mais”.
José continua a salientar que nada consegue sozinho: “Foi o resultado do trabalho de muitas pessoas, começando com os jogadores que aceitaram o desafio e ‘compraram’ as minhas ideias. Depois vêm os proprietários e dirigentes – fizeram tudo o que deviam fazer. Eu apenas coloquei as peças no sítio certo e tentei melhorar as relação entre as boas partes. Temos o clube, mas as pessoas esquecem muitas coisas – ninguém vence sozinho. Devemos trabalhar como uma equipa – temos um departamento de ciência desportiva, de scouting e um departamento médico, entre muitos outros no clube. Faz sentido que trabalhemos juntos pelo que é mais importante: os resultados. Devemos ajudar os jogadores cada vez mais. Começaram a trabalhar muito melhor e no final tivemos o resultado. Parece uma pequena loucura, mas foi amor que começámos a sentir neste clube – o amor entre todos”.
A Importância do treinador português
José Gomes está a treinar em Inglaterra, tal como os compatriotas Marco Silva e Nuno Espírito Santo, líderes das equipas técnicas do Everton e do Wolverhampton, respectivamente. Estava dado o mote para enaltecer os méritos dos treinadores portugueses: “Temos bons ‘managers’ em Portugal, mas não temos condições óptimas, por isso precisamos de ser criativos e melhorar outras capacidades. Trabalhei com o Nuno quando era guarda-redes do FC Porto e era assistente de Jesualdo Ferreira. Quando ele se retirou, esteve connosco durante dois anos, no Málaga e, depois, no Panathinaikos. A seguir, começou a treinar sozinho em Portugal. Conheço-o muito bem: está a fazer um bom trabalho”.