A experiência de José Gomes como treinador do Videoton, começada em Janeiro de 2013, é um dos momentos mais importantes de um percurso com mais de 20 anos de duração, marcado, também, por clubes como Benfica e FC Porto (Portugal), Panathinaikos (Grécia) e Málaga (Espanha), entre muitos outros.
“Fui bem recebido na Hungria por um povo bastante acolhedor e disponível para apoiar um estrangeiro como eu. Quero manifestar a minha satisfação por ter trabalhado na Hungria, país que me marcou de forma muito positiva”, referiu o treinador.
José Gomes, ainda a viver na Hungria, destaca não só a estrutura organizativa do Videoton, como os seus adeptos: “Agradeço a oportunidade que me foi dada e, no futuro, procurarei o sucesso ainda com mais força, de forma a que, também, os adeptos do Videoton sintam orgulho por ter passado neste grande clube. Por isso, encaro com a agrado a hipótese de voltar ao futebol húngaro”.
O conceituado técnico saboreia alguns dos bons momentos desportivos vividos neste país do leste europeu: “A conquista do lugar de acesso às competições europeias, na primeira época, e as presenças nas finais da Taça da Liga são registos muito importantes. Apoiei sempre os futebolistas húngaros, inclusive os jovens, e o seu tempo de utilização prova aquilo que estou a dizer. Em 2013, fui considerado o melhor técnico na Hungria, numa eleição em que os capitães das equipas tiveram bastante importância. Isto não foi baseado em aspectos subjectivos, mas consolidado pelos dados de uma equipa com mais vitórias, mais golos marcados e menos golos sofridos”.
José Gomes reforça, igualmente, a ideia de evolução do futebol húngaro: “Foram inaugurados dois estádios e construíram outros dois. Os jovens têm talento e, por isso, a Hungria vai ter mais peso na Europa”.