
A exibição do Marítimo, que empatou neste domingo a um golo diante do Famalicão, mereceu elogios na comunicação social.
José Carlos Sousa, jornalista de A Bola, escreveu que o Famalicão encontrou “um conjunto insular personalizado, organizado e suficientemente arguto em termos ofensivos. O golo aos 22 minutos, de Joel Tagueu, ajudou os madeirenses a manterem o plano de jogo e a tranquilidade.
No Record, que atribuiu a nota 3 a José Gomes, é possível ler, na crónica de José Miguel Machado, que “o Marítimo deixou cair uma vitória que parecia certa depois de um jogo eficaz e competente atrás e à frente”.
Manuel Casaca considerou, em O Jogo, que “a equipa de José Gomes foi a melhor durante o jogo, mais organizada e com as ideias mais claras. Procurou não dar espaços ao adversário, fazendo uma pressão em todo o campo, a começar pelo ataque para que o Famalicão não pudesse iniciar na defesa a construção do jogo. E foi com mérito que chegou à vantagem por Joel Tagueu, num lance em que Correa fez um grande passe e o avançado aproveitou um erro de Roderick”.
Nuno Dantas concluiu, no Mais Futebol, que “o Marítimo trouxe a lição bem estudada de casa, fazendo a estreia do colombiano Diego Moreno. Deu a iniciativa de jogo aos famalicenses e aproveitava o erro contrário para sair em contra-ataque. Na saída de bola dos locais, Rodrigo Pinho colava-se a Gustavo Assunção, não deixando que o médio construísse jogo. Estava criada a primeira dificuldade à equipa orientada por João Pedro Sousa, que também estreou Coly, defesa esquerdo emprestado pelo Nice.
Com bola, a formação insular acelerava o jogo e tentava chegar com êxito à baliza à guarda de Vaná. E foi assim que os forasteiros abriram o marcador. Bola longa a solicitar a velocidade de Joel Tagueu. Rodrick falha o corte, deixando o camaronês isolado e, à saída de Vaná, disparou em jeito para o fundo das redes”.