
José Gomes já pode dizer que a sua vida daria um filme. É com esta sensação que se fica ao ler a entrevista concedida à Tribuna do Expresso, mais concretamente à rubrica “A Casa à Costas”, conduzida pela jornalista Alexandra Simões de Abreu.
É a história do jovem rebelde, sobretudo nos tempos de escola, mas isso não impediu que tenha uma carreira académica respeitada e de dar sinais que se tornaram fundamentais no percurso de quase três décadas como treinador, apesar de ter apenas 49 anos. Liderança, capacidade de organização, ambição, coragem de enfrentar momentos de alto risco, quando, por exemplo, trabalhava com Jesualdo Ferreira no Panathinaikos e, numa partida com o Olympiacos, eterno rival, os adeptos transformaram o estádio num autêntico cenário de guerra.
É também a história de quem já trabalhou no Benfica e FC Porto, trabalhou no conceituado futebol de Espanha e de Inglaterra, foi considerado melhor treinador na Hungria e, na Arábia Saudita, contribuiu para registos históricos no Al-Taawon e conquistou a Supertaça deste país asiático, ao serviço do gigante Al-Ahli. Nem sempre encontrou as melhores condições para trabalhar – como acontece com muitos profissionais de futebol -, mas a capacidade de superação, mostrada desde de jovem, tem sido uma arma que usa com mestria.
A actualidade é marcada pela liderança técnica do Marítimo, sempre com vontade de melhorar, depois da experiência inesquecível no Reading. Antes, houve o regressado a Portugal para treinar o Rio Ave, sem esquecer o início no “seu” Valadares e o histórico Leixões, além das passagens por outros clubes nacionais, contadas nesta entrevista de vida.
Last but not least. É, igualmente, a história de um homem de família e que só com perspicácia não se deixou “enganar” pelo consagrado Jose António Camacho.
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PS: José Gomes é mais um profissional de futebol a integrar a lista de entrevistados do “A Casa às Costas”, que já tem honras de publicação em livro.