
José Gomes foi entrevistado pelo Vamos Falar de Futebol 10, tendo abordado alguns dos principais episódios da carreira e as perspectivas que tem relação ao Marítimo, seu actual clube.
O Paços de Ferreira surgiu como primeiro protagonista da história de José Gomes, depois de explicar que se tornou treinador de futebol no Valadares e de perceber que não tinha o potencial desejado como futebolista. Nas referências ao clube da capital do móvel, surgiram personalidades como José Neto ou António Jesus, de quem foi treinador-adjunto. José Gomes mostrou-se humilde, ao reconhecer que não tinha a experiência suficiente para realizar um bom trabalho como treinador principal no Paços de Ferreira.
O líder técnico dos insulares nem sequer queria falar de futebol após ter saído do Paços de Ferreira, mas, depois de um telefonema de Pepe Carcelén, o eterno adjunto de José Antonio Camacho, acabou por falar com Cabral – naquele momento, representava o Benfica – e assumiu funções como treinador do D. Aves.
O mestre Jesualdo Ferreira
Os encarnados marcaram o percurso de José Gomes e, também, o FC Porto, treinado pelo “mestre” Jesualdo Ferreira, outro notável destacado nesta conversa. Aliás, é ao serviço dos dragões que o treinador do Marítimo vive um dos três momentos da carreira: o primeiro título de campeão nacional. Os outros dois, revelados nesta entrevista, foram a qualificação para a Champions no Al-Taawon e a conquista da Supertaça saudita aos comandos do Al-Ahli.
Após a experiência como dragão, seguiu-se a continuidade do trabalho realizado com Jesualdo Ferreira, que terminou no Panathinaikos, para assumir o comando técnico do Videoton, na Hungria, susbtituindo Paulo Sousa, a quem elogiou o seu trabalho efectuado a nível táctico.
A experiência no Rio Ave mereceu, também, o destaque de José Gomes, tal como o fascínio de ter sido “manager” na Championship com as cores do Reading, onde viveu o memorável Dia de Portugal, criado como forma de reconhecimento pela conquista da permanência naquela prova.

Marítimo europeu
José Gomes reconheceu que o Marítimo tem um “potencial fantástico” para voltar aos tempos em que ia à Europa ou lutava por esses lugares. Em relação ao futuro, o técnico pretende continuar na equipa do Funchal, atingindo o tal estatuto europeu, mas sonha com o regresso a Inglaterra.
Clique aqui para ver a entrevista.