José Gomes pretende mais intensidade para que o Almería conquiste os três pontos frente ao Cartagena, nesta quarta-feira a partir das 20.30 horas, num encontro relativo à sétima jornada da Liga SmartBank e que tem o Estádio dos Jogos Mediterrâneos como palco.
“Jogar em casa ou fora é igual, porque a situação é como se fosse um técnico de uma equipa grande que luta para ser campeã, seja o Real Madrid, Barça ou Bayern e que, em quatro partidas, sofre três derrotas. Há um buraco grande entre o que mostramos nos jogos e o nosso trabalho. Por isso, tem de haver uma aproximação, colocando intensidade, sair a jogar sem dúvidas e ganhar. É preciso dar mais nos momentos de luta”, referiu José Gomes.
O líder técnico do Almería continua a sentir o apoio da direcção e revelou outras características que o Almería deve apresentar: “Há qualidade, mas é preciso mostrá-la, com o nosso orgulho e carácter. Não podemos estar com desculpas: temos de vencer, não existe alternativa.
Incertezas no onze
O carismático treinador ainda tem dúvidas em relação ao próximo onze: “Não tenho o onze definido, porque é necessário gerir algum cansaço e ajustar algumas coisas. Se sair alguém, não quer dizer que seja culpado pelo que aconteceu. Não vamos culpar uma árvore numa floresta inteira”.
Neste âmbito, José Gomes explicou que Appiah não está disponível para os próximos dois jogos porque vai ser integrado na equipa B dos rojiblancos.
A falta de tempo útil de jogo, na visita ao Las Palmas, dominou, também, a antevisão do treinador do Almería: “Na última partida, houve muito pouco de tempo útil. Foram apenas 35 minutos e isso é uma barbaridade. Se temos 65% de posse de bola, temo-la durante 23 minutos e, desse tempo, apenas 7′ no último terço do relvado. Este desafio é duro porque, em 7 minutos que estamos perto da grande-área adversária, é preciso marcar golos. É, assim, e não podemos fazer nada porque os árbitros não descontam 15 minutos. Por isso, há a necessidade de aproveitar muito bem o tempo e resolver os jogos”.
Incomodar o rival
Ainda destaque esteve o alerta para a qualidade evidenciada pelo Cartagena. “Temos o máximo respeito pelo trabalho fantástico que o meu colega Borja Jiménez está a fazer no Cartagena. É uma equipa muito bem organizada, que fecha bem as linhas e não dá espaço ao adversário. Existe muita e boa mobilidade entre o avançado e o médio-ofensivo. Precisamos de vigiar os pontos fortes do Cartagena e apresentar os nossos para incomodar o rival”.
A notícia de Unay Emery
“Vi o recorte de um jornal amarelo no balneário sobre Unay Emeri que dizia: temos de criar mais perigo. Por curiosidade, vi o que aconteceu naquela temporada: “Derrota em casa com Tenerife e, de imediato, com Múrcia e Salamanca. Pouco depois, fez a ‘remontada’ diante do Cádiz. Nesse ano, subiu com um futebol de qualidade. Se não houvesse paciência, Unay Emery tinha sido substituído e talvez o Almería não subisse.
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