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José Gomes Coach

José Gomes como exemplo de sucesso internacional

By Pedro Santos on Junho 6, 2020Junho 7, 2020

José Gomes foi convidado pelo inglês the Independent para ilustrar o êxito que os treinadores portugueses estão a ter a nível internacional.
Na reportagem pode ler-se que, neste era, o pontapé de saída foi dado por José Mourinho e “continuado por treinadores como José Gomes”, com referências às experiências do treinador do Marítimo no Reading (Inglaterra), Videoton (Hungria), Al-Taawon (Arábia Saudita) e Baniyas (EAU).
Outra referência aos treinadores portugueses é Fernando Santos e a conquista do Europeu de 2016.
“No início, trabalhávamos em condições muito pobres e as instalações não eram muito boas. Quando comecei, por exemplo. tinha de partilhar o relvado com mais duas equipas e, por isso, tínhamos 25 jogadores a trabalhar num terço do relvado. Tinhas de preparar o teu jogo naquele espaço, em que faltavam coisas simples, e tentávamos encontrar novos métodos de trabalho, considerando os problemas do futebol”, começa por analisar, José Gomes, reconhecendo, no entanto, que “as coisas estão muito melhores, e evoluímos bastante, mas penso que algumas vezes fazemos milagres, dadas as condições e o número de pessoas (10 milhões) do país”.
José Gomes estabelece a comparação com José Mourinho e André Villas-Boas pela forma como se tornou treinador: “Estudei futebol na universidade. Temos diferentes caminhos. Joguei futebol até à III Divisão, mas era um mau futebolista. Não é suficiente receber conhecimento, estudei e isso aconteceu com Mourinho e André Villas-Boas, embora numa universidade diferente. Estudámos futebol na universidade e, depois de tirado o curso, aprendemos a vida profissional e a realidade integrando o ‘staff’ de um clube. Se foste um futebolista profissional, deves ainda ir à federação portuguesa e fazer os cursos normais. Portanto, bebemos a água da mesma fonte.”
 
Futebol português defensivo ?
José Gomes é, depois, confrontado com questão de o treinador português ter um estilo definido, sendo, segundo o jornalista Miguel Delaney, difícil não associar à maior organização defensiva aplicada por Mourinho e Santos no Euro 2016.
 
“Há 30 anos, enquanto Benfica e FC Porto tinham sucesso na Europa, a nossa equipa nacional tinha problemas para se qualificar para os campeonatos da Europa e do Mundo, devido à diferente capacidade física. Era incrível, porque sempre tivemos jogadores muito bons, capazes de driblar, e de fazer coisas fantásticas com a bola, mas lutávamos com Inglaterra, Holanda e Alemanha. Basicamente, defendíamos, mas eram mais fortes do que nós. Passo a passo, isso mudou. Todos os clubes estão a trabalhar bem, o conhecimento é o mesmo na maior parte do mundo, mas o que realmente faz diferença é como pensamos sobre o jogo, como nos preparamos. Os treinadores portugueses adaptaram-se muito bem. Mostrámos isso em Itália, França e Inglaterra…”Mas não penso que seja uma escola defensiva. Penso que temos uma mistura de futebol italiano e holandês, aberto no ataque, mas realmente organizado, defensivamente, não damos espaços e estamos sempre na posição certa”.
 
O difícil campeonato português
José Gomes garante que não é fácil competir no campeonato nacional, dando como exemplo uma conversa com Tiago, antigo internacional português: “Trabalhei com o Tiago, que jogou no Chelsea e no Lyon, e ele diz que a liga portuguesa é mais difícil de jogar, porque algumas equipas não sabem o que podem fazer com o futebolista. Isto ainda é verdade: alguns treinadores estudam bem os adversários e organizam as suas equipas para bloquear o que os rivais são capazes de fazer. Talvez a cultura contribua, com os treinadores a perceberem que se perdem dois jogos são despedidos e, por isso, protegem-se”.
O responsável técnico do Marítimo destaca uma das ideias associadas ao seu método de trabalho: “A minha ideia de futebol é a ideia pura, de quando o miúdo tem a bola nos seus pés nas ruas ou na escola para jogar. A fundação do jogo é a qualidade. Ainda acredito que se controlamos a bola, se jogamos com a bola, mesmo contra um adversário mais forte, ele nada consegue, porque a temos na nossa posse. Numa frase: controla a bola”.
Clique aqui para ler a entrevista no The Independent e recorde aqui a opinião de José Gomes  sobre a Liga Europa ao mesmo jornal há um ano.
 
Foto: The Independent 

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