
O Almería recebe nesta quinta-feira, pelas 18 horas, o Mallorca, no duelo mais importante da décima sexta jornada da II Liga de Espanha. Frente a frente vão estar terceiro e primeiro classificados, com os visitantes a somar mais três pontos, mas a formação de José Gomes tem um jogo em atraso para disputar.
Se considerarmos as últimas dez jornadas, os rojiblancos estão em vantagem com 26 pontos (8v e 2e), mais quatro do que o próximo rival (6v 4e). Em caso de triunfo, o Almería garante a liderança e José Gomes ficará mais perto de igualar o recorde do treinador Unay Emery: doze partidas sem perder. “Gostaria de alcançar o recorde de Emery, mas não estou preocupado com esse dado, mas, sim, com o Mallorca. Se o fizermos, será fenomenal. No entanto, não estamos preocupados com isso: é algo que podemos falar depois de o conseguirmos, e seria bonito. Procuramos o melhor perante um rival forte”, afirma José Gomes.
Os andaluzes vão defrontar um adversário que apenas sofreu três golos em 15 partidas. “O Mallorca é líder por mérito próprio. Além da organização defensiva, a forma como atacam e a variabilidade do seu jogo ofensivo obrigam o adversário a estar no meio-campo, longe da baliza. Por isso, só encaixaram três golos”.
Temos de ser muito fortes a defender
José Gomes apresenta algumas ideias para superar a equipa de Luis García Plaza: “Temos de ser muito fortes a defender, não só evitando os centros, e também é importante a forma como ocupamos a zona central, para que não circulem a bom com facilidade, e sair com coragem de impor o nosso processo de jogo. São muito fortes a centrar, na posse de bola e na ruptura. Se a mantivermos mais tempo, conseguiremos coisas boas e isso é importante”.
“Talvez não mude o onze”
A gestão do cansaço dos jogadores, com desafios de dois em dois dias, ou de três em três, é uma principais preocupações do experiente treinador: “Talvez não mude o onze, mas tenho de continuar a gerir o plantel, e, tendo cinco substituições, pode gerir-se a fadiga no banco. Não vou formar um onze titular e antes da partida prever as mudanças. Em toda a minha carreira, de 27 anos de futebol, nunca tive um ciclo de nove jogos com dois ou três dias de intervalo, nem sequer em Inglaterra, mas temos de nos adaptar, até porque nunca geri um plantel de 30 jogadores”.